30.7.08

Eu ja disse que eu amo a Suica? Pois eu amo. Nao sei se continuaria amando se morasse aqui, mas eu amo.

Ontem fiz um bate-e-volta na Alemanha. Pode?

Amanha vou pra Grécia. Olha, achei o acento!

Vida dura. Pena que sao 20 dias. Queria que fossem seis meses no minimo, viu...

8:07 PM - 0 comments

25.7.08

Auf wiedersehen

É duro estar longe da mãe. Bastante.

A vantagem: "ter" de ir pra Suíça uma vez por ano pra visitá-la e de quebra viajar com ela (e sem também) pra mais lugares.

Socorro, tô ansiosa.

Vou tentar postar de lá, se não morrer de indigestão de tanto comer queijo e chocolate ou se não preferir ficar batendo papo com a maman e o Xúnior enquanto brinco com o Tango. Ou passear na Banhofstrasse. Ou tirar mil fotos do Zürichsee. Enfim.

Guten Reisen pra mim!

12:14 AM - 0 comments

20.7.08

Eu tô com alguns posts na cabeça, esperando só o tempo e a vontade para serem escritos. Um é sobre como eu e minhas amigas brasileiras e solteiras estamos HARTAS ("farta" em espanhol, que é mais que cansada) dos argentinos. Não do povo em si, mas sim dos habitantes do sexo masculino, na faixa etária entre 25 e 35 anos, também solteiros (ou pelo menos supostamente). Bando de cuzão, ou pau-no-cu como diriam os mais finos. Lentos. Frescos. Mal-educados. Até falei que não moramos na Argentina, mas sim na Paunoculândia. Irrita.

Outro é sobre o bafafá do governo contra o campo, mas mais sobre as "marchas" organizadas pelo governo. Tenho certeza de que pelo menos metade dos que estavam nelas só foram porque ganharam um choripan (lingüiça com pão, a versão argentina de um dogão da vida) e um passeio de busão até o centro. É foda, na televisão você vê os caras jogando futebol, tomando mate, pulando e cantando felizes, como se fossem uma torcida em um estádio. E na hora de falar sobre o que supostamente estão fazendo lá - protestando -, enrolam. Repito, marchas organizadas pelo governo - ou pelo partido oficialista, que dá quase no mesmo. Irrita.

Mas no fim nem sei se vou escrever mesmo esses posts. É que nada mais me importa, nem rapaz cuzão, nem piquete, porque sexta tô indo pras Oropa visitar a maman e dar uma passeadinha. Suíça, Grécia (Grécia!!!!!!!!!!!!!!!!! Sonhoooo) e Espanha. *suspiro*

Don´t cry for me, Argentina...

11:44 PM - 0 comments

12.7.08

De mais uma noite - e um post - interminável ou Minha primeira vez num carro de polícia

Eu estava cansada, já era quase o fim de uma semana puxada, mas saí da aula ás 9 da noite e, depois de uma maquiagenzinha bacana pra dar aquele ar de frescor e sensualidade, lá fui eu pra guerra, digo, pra um barzinho. Sou brasileira, sou guerreira, tô solteira, quer mais o quê?

Chego lá e Barbie, minha companheira de trabalho e de batalha, me esperava na companhia de dois belos rapazes. Ela, que supostamente estaria sozinha, foi logo dizendo que ela tinha olhado pra um e os dois, que estavam juntos, começaram a falar com ela.

Entramos. Os rapazes ficaram conversando com a gente, eram divertidos até. Chegou um amigo mala deles - sempre tem um amigo mala - e outro bem bonitinho também. Nós éramos duas, os gatos eram três, ou seja, estava sobrando gato! Tem coisas que só a Argentina faz por você.

Aí Barbie pegou o que ela tinha olhado inicialmente, o amigo que estava junto me roubou um beijo e, como ajoelhou tem que rezar, peguei o rapaz. Estávamos lá felizes com nossos machos recém-adquiridos, sorrindo uma pra outra e agradecendo aos céus a nossa sorte. Estava até sobrando gato!

Era tudo bom demais pra ser verdade. Tá certo que o meu rapaz não era lá essas coisas, mas era engraçadinho, melhor que nada. Mais um pra lista. Na hora de ir embora, o moço, como é de praxe, pediu meu celular. Eu dei, e ele ligou pra que eu ficasse com o número dele. Peguei minha bolsa, que estava apoiada em uma banqueta atrás de mim sob minha constante vigilância. Abro pra pegar o celular mas... cadê meu celular?? Aliás, cadê minha carteira??

Procuramos no chão, mas nada. Roubaram. Já era.

Eu, calmamente, fui até o segurança que fica na porta e perguntei se por acaso alguém tinha visto uma carteira assim assim e assado. "Não, mas vai ao banheiro porque já aconteceu aqui de roubarem a carteira, pegarem o dinheiro e deixarem o resto no banheiro". Puxa, que bonzinhos. Que consideração.

Quando chego perto dos banheiros, vejo que há uma aglomeração de gente com cara de aflita enquanto um enorme segurança impedia o acesso a eles. Comecei a escutar "me robaron!!" "a mí también!" e vi que eu era apenas mais uma vítima. A mí también me robaron!!

Fizeram a rapa. Celulares, carteiras, máquinas fotográficas, bolsas. Roubaram até o celular de um policial à paisana e ele nem percebeu.

O segurança não deixava ninguém entrar no banheiro porque, como me contaram meus colegas vítimas, pegaram o casal de ladrões e eles estavam no banheiro, sendo revistados pelo policial supracitado (óia!).

Nisso eu estava lá no meio da confusão quando uma diminuta mocinha sai debaixo dos braços esticados do segurança com algo na mão gritando “De quién es eso?” Macacos me mordam!! Era o meu nécessaire (o word me corrigiu, eu tinha colocado “a minha nécessaire”, é masculino ou feminino??) !!! Eu fiquei tão preocupada com a carteira e o celular que nem vi que tinham roubado minha maquiagem!!! Justo o mais importante!!!!!

Apesar da vergonhinha de admitir na frente de todo mundo que aquela nécessaire escrito “VERY SEXY” em letras garrafais era minha, fui passando pela multidão gritando “es mia, es mia!!!”. Estava na bolsa da menina que eles estavam revistando! VACA! Leve todo meu dinheiro, mas não meu Stellar Gloss Helena Rubinstein, meu lápis So There Jade da M.A.C e etc (e bota etc, tinha muita coisa)!

Nisso o segurança me puxou e disse pra eu ficar lá porque agora eu era uma testemunha importante e a polícia estava chegando. Então estávamos numa espécie de ante-sala, bem pequena, na frente dos banheiros. Eu em um canto e ninguém menos que a ladra do outro. Há pouquíssimos metros uma da outra, com o policial-vítima entre nós e nada mais.

“Devolve minhas coisas, sua louca!!!” Pois é, não agüentei, comecei a peitar a ladra!! “No fui yo, no fui yo”, era tudo o que ela dizia, com a cara mais lavada do mundo. “Ah não?? E o que a MINHA maquiagem estava fazendo na SUA bolsa??”. “No fui yo, no fui yo”.

Como desgraça pouca é bobagem, do nada começo a sentir uma puuuta câimbra na perna esquerda. Como se um dos enormes seguranças estivesse torcendo todos os meus dedos do pé. Era só o que me faltava. Comecei a rir do bizarro da situação.

Então estávamos lá, eu sentada no chão, sem uma bota e massageando meu pé vestido com uma meia roxa, a ladra, o policial, o enorme segurança na nossa frente e várias pessoas na frente dele gritando, protestando, estava vendo a hora em que aquilo ia virar piquete, afinal, hola, estamos en la Argentina.

Aí não sei o que me aconteceu... comecei a pensar que nada no mundo é nosso mesmo, o que são os bens materiais?, da vida não se leva nada e eu estou aqui, linda, glamorosa, sentada no chão na porta de um banheiro de bar, de meia roxa massageando meu próprio pé e, se eu olhasse pra frente, dava de cara com a bunda de um segurança enorme e, se olhasse pro lado, com a moça que minutos antes tinha roubado meus pertences. Era tudo tão bizarro que eu senti uma calma. Uma bondade no coração. Uma paz. Viro pra “chorra” (gíria argentina pra “ladra”), olho nos olhos dela, e começo a dizer coisas como “sai dessa vida. Não faça mais isso. Não vai te levar a nada, você vai acabar mal, na cadeia, ou assassinada por aí. Não vale a pena”.

“No fui yo, no fui yo”.

Nisso chega outro segurança, pergunta se eu estou bem e digo que sim, que só estou com câimbra. Ele me perguntou o que tinham me roubado, eu disse (esqueci que também roubaram uma garrafa de água que estava na minha bolsa, nem isso eles perdoaram!), ele disse que talvez tivessem achado minha carteira. Pedi pra mocinha salvadora de maquiagem me ajudar e ir ver se tinham achado mesmo, eu não podia andar ainda.

Ela foi e voltou... com a minha carteira!! Até hoje não sei onde acharam, imagino que no chão. Estava sem o dinheiro – ainda bem que era pouco – mas com todos os documentos, cartões, foto do Tibolino (meu falecido gato), etc. Uuufa! Já estava pensando no pé no saco de fazer todos os trâmites, consulado, filas, aaaahhh!

Aí eu melhorei da câimbra, chegou a polícia, fazem perguntas, anotam, aquele fuzuê.

“Djones, e no meio do rebosteio, onde estava o rapaz?” Ah, ele ficou lá no meio da galera, depois que eu melhorei da câimbra falei pra ele ir embora e não se preocupar, mas ele ficou. Só que começou a implicar com o policial-vítima, não sei por que cargas d´água, e quando eu falava com ele, ele era meio seco, estranho... ué, eu não fiz nada! Vai ver era nervoso pela situação toda. Mas não gosto de homem nervosinho. Nem roubaram nada dele! É que sabem como é, homem + clima tenso + empurra-empurra + querer dar uma de gostoso pra gatinha nova = babaca.

Fomos todos os envolvidos pra fora do bar, com a polícia. Aí só lembro de cenas:

- Eu respondendo perguntas dos policiais e dando pra eles minhas coisas que tinham sido encontradas, porque elas eram provas;
- eu me solidarizando com a mocinha salvadora de maquiagem e outra que trabalha no bar, que também tinha sido roubada;
- eu consolando uma brasileira que chorava, porque tinham roubado a bolsa dela com máquina, carteira, celular, etc etc;
- um rapaz que queria entrar no bar perguntando o que tinha acontecido, eu contando, ele me interrompendo pra falar que meus olhos eram lindos e eu dizendo “pois é, mas é pela maquiagem que tinham me roubado!!”;
- eu separando o meu rapaz e o policial-vítima, que estavam prestes a se pegar de porrada;
- A polícia dizendo que tínhamos que ir pra delegacia e que iam nos levar no carro de polícia. Iupiii!
- Barbie, que não saiu do meu lado;
- Eu dizendo a dois menininhos de rua que apareceram por lá pra eles nunca roubarem como aqueles lá que estavam no carro da polícia e pra estudarem que com isso eles teriam um futuro brilhante. E eles dizendo que não roubavam, só pediam, e que iam ao colégio. Por que carajo o roubo despertou a boa samaritana em mim??
- Eu, Barbi e as duas moças do bar entrando no “patrullero” (carro de polícia), depois de nos despedirmos dos nossos rapazes. Linda cena, nós em um carro de polícia pelas ruas de Buenos Aires. Imaginem se algum paparazzi visse isso. Mas até que foi divertido, eu estava quase colocando o quepe do policial e pedindo pra ele ligar a sirene.

Chegamos à delegacia, esperamos uma galera fazer depoimento – foram umas 13 vítimas declaradas, mais algumas que desencanaram de fazer o BO, enfim, ficamos até as 4 da manhã lá, sendo que à meia-noite nós já estávamos indo embora da balada, e foi quando tudo aconteceu.

Apesar do sono, a espera não foi tão ruim porque ficamos conversando, compartilhando nossas histórias de vida e daquela noite de merda. Eu e Barbie rindo da nossa desgraça porque nem por uma noite podemos ser felizes e tranqüilas nos braços de algum rapaz. Ô vidinha mais ou menos, viu. Realmente estava tudo bom demais pra ser verdade, alguma bosta tinha que acontecer.

Como não só desgraça mas também bizarrice pouca é bobagem, na delegacia tivemos a companhia de duas senhoras deveras estranhas. Uma delas bocejava, dormitava, acordava, xingava a sua acompanhante. Ela queria dar queixa porque supostamente perdeu os documentos, mas era uma história muito estranha, ela contou que elas estavam dormindo no Mc Donald´s ali perto porque estavam arrumando o gás na sua casa, mas quem vai dormir no Mc Donald´s por isso? Aliás, quem vai dormir no Mc Donald´s? Enfim. Coitada da mocinha policial, ela já estava de saco cheio da senhora, que visivelmente não batia bem da cachola. Diz que ela até bateu na outra velhinha.

Só hoje, mais de uma semana depois, pude reaver minhas coisas. No fim fui a única sortuda, apesar do celular, porque não acharam nada mais de ninguém. Provavelmente os dois tinham cúmplices que já tinham se mandado com as coisas.

Pois é, minha gente. Era pra ser uma noite de relax, alegria, num clima de muita azaração com uma galerinha do barulho, e vejam no que deu. Eu mereço, ô se mereço.

Termino o post com uma observação: vergonha alheia de mim mesma ter o “VERY SEXY” escrito na minha declaração, constando no processo, “VERY SEXY” no meio de termos policiais. E a gente vê que está usando muita maquiagem quando a lista de coisas que estavam na sua (no seu?) nécessaire ocupa umas 7 linhas. Mas fica lindo, juro! É só saber usar.

Ah, e quanto ao rapaz? Bom, assim como meu celular, ele sumiu. Mas, ao contrário do celular, não vai fazer falta.

12:49 AM - 0 comments

10.7.08

Burra

Aí eu tinha acabado de escrever o seguinte post:

"Alô!

Credo, gente, só porque não falo mais do Fernando ninguém mais dá um piu? O povo gosta é de novelinha mesmo, hein? Poxa, me sinto tão só... onde estão meus (05) leitooores? Alôôôô!!"


Só depois lembrei que tinha tentado fazer com que os comentários fossem moderados por mim antes de serem publicados mas não sabia se tinha conseguido. Fui lá ver e tchaaa-raaam! Vários comentários lá presos, na rua da amargura, esperando minha permissão para serem livres e voarem pelo cyber espaço! Desculpem, comentários! Desculpem, (05) leitores!

Ok, tô viajando, são duas e meia da manhã e eu vou é dormir.

2:14 AM - 0 comments

7.7.08

Nuevo

Como vocês podem ver, o template finalmente mudou. Amei. Quem tem Evita, tem tudo. Quem fez foi a Polly, que também já tinha feito o anterior, e como agora ela tá ficando famosa, podem pagar pau - pra ela, que escreve este blog sensacional, e pra mim, que não só sou amiga dela como ela ainda se deu ao trabalho de fazer meu template. Foda.

Polly dice:
uma estética que remete ao cone sul e a união brasil - argentina com pitadas de cada cultura local

Djones dice:
ameeeeeeeeeei

Djones dice:
é uma releitura das relacoes do Mercosul remetendo a ícones de seus principais membros, Brasil e Argentina

Polly dice:
e assim Eva estará sempre abençoando seu blog

*****

Djones dice:
dude olha que hilário, tem um monte de cartazes no caminho da minha casa até o trabalho

Djones dice:
(que fica em frente a quinta de olivos, casa dos presidentes)

Djones dice:
xingando a christina de um monte de coisa

Djones dice:
resentida

Djones dice:
montonera

Djones dice:
e por último, pra arrematar: BREGA

Djones dice:
dude isso sim é ofensa

Polly dice:
quem é christina gente?

Djones dice:
CHRISTINA KIRCHNER

Polly dice:
hahahah

Djones dice:
oi, é a presidente?

Polly dice:
meu

Polly dice:
eu ando lendo fofoca demais

Polly dice:
a primeira cristina que me veio a cabeça foi aguilera

*****

Cenas do próximo capítulo: minha noite de quinta passada, cujo título poderia ser "minha primeira vez num carro de polícia" ou "chá de cadeira na delegacia". Não percam!

12:36 PM - 0 comments

1.7.08

Eu preciso parar de ler determinadas coisas.

No serrrviço, por exemplo, ás vezes pra me distrair um minuto ou pra passar o aburrimiento que bate - desculpem, não há palavra boa em português pra "aburrimiento". É aborrecimento, tédio, mas acho que "aburrimiento" transmite mais a idéia de algo chaaato e tedioooso do que a curtinha e simples "tédio" - continuando, eu leio principalmente notícias. Sites da Folha, Globo, Clarín, ás vezes La Nación e Corriere de la Sera.

Por um lado, ok, eu fico medianamente bem informada. Por outro, eu fico com a impressão de que o mundo é só desgraça, o que não me faz bem. Esqueço que realmente há muita desgraça, mas há muita coisa boa que simplesmente não é notícia. As únicas coisas positivas que merecem algum destaque nos noticiários são salvamentos (e ainda assim só quando são muito extraordinários), ou alguém que achou dinheiro não sei onde e devolveu. Ás vezes algum avanço nas pesquisas para a cura de alguma doença. E olhe lá.

Além disso também acabo lendo muita merda, que foi o que na verdade originou este post. Foi algo que li no Ego, que é a péssima seção sobre "celebridades" (taí uma palavra cujo uso está muito deturpado ultimamente) do site da Globo. Agora está lá uma entrevista com a ex-BBB Natália whatever (não decorei o sobrenome e não vou lá ver de novo), que acabou de posar na Playboy. E ela, do alto de sua sabedoria, diz que "99% das mulheres gostam de tapinha". E não foi só isso: "Acho que é o sonho de toda mulher brasileira pousar nua para a “Playboy” e eu estou muito feliz com o ensaio".

Uh, acabei de ver que escreveram "pousar". Oi, mulheres não POUSAM, e sim POSAM! Fazem POSE! Não falei que eles são péssimos?

Geeente, quem é ela pra dizer que 99% das mulheres gostam de tapinha? Uma vagabunda de 20 e poucos anos (poucos mesmo, acho que 22 ou 23) cujos "talentos" são uma bunda, silicone e falta de vergonha na cara? Não digo beleza porque nem bonita ela é. E geeente, quem é ela pra dizer que é o sonho de toda mulher brasileira posar na Playboy?? TODA MULHER BRASILEIRA!!!

Será que na verdade o sonho daquela minha amiga do colégio que tinha um lindo corpo de bailarina era posar na Playboy? Então por que ela fez medicina? Será que o sonho secreto da nossa empregada, que sai de casa ás 6 da manhã pra pegar no batente, era esse? Será que minha mãe, se fosse mais magrinha, gostaria de ter saído na Playboy quando era mais moça, e não ter ralado a vida inteira pra ter e dar ás suas filhas uma vida e melhor? Será que na verdade a grande ambição das minhas duas amigas que eu acho que serão grandes escritoras era aparecer pelada pra adolescente ver e ficar sonhando (pra não dizer "batendo uma"?) Será que todas as mulheres que estudam, trabalham, lêem, produzem, queriam mesmo era mostrar a bunda e fazer beicinho pra ganhar uma grana e vender revista?

Que bom que ela está feliz com o que fez. Aposto que muitos babões também devem estar. Mas não precisa falar merda, né. Fica quietinha, vira de costas e pronto, você vai ter destaque anyway.

Merda de mídia, que dá espaço pra essas coisas. E eu faço um mea culpa, afinal pra que ler esse tipo de coisa? Pra ficar com vontade de vomitar depois?

Vou voltar pro meu trabalho do mestrado que eu ganho mais. Tem que estudar, né, já que não tenho intenção de POUSAR nua...

10:33 PM - 1 comments

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